sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tarefa 5 e 6-PIAGED

Ambientes Virtuais e Mídias de Comunicação :: Tarefa das Semanas 5 e 6
Aluno: Dilma Almira Machado de Figueiredo dos Santos
Pólo: Barretos

Planejamento da Aula
1. Descrição do tema proposto:

Interfaces e perspectivas para o design didático
Mídias de comunicação, mídias sociais e Ambientes Virtuais de Aprendizagem(AVA) são interfaces entre o que se deseja comunicar e a quem se dirige acomunicação, ou seja, são mediadores. Segundo Laurel (1990), interface é uma superfície de contato como a maçaneta é a interface entre as pessoas e a porta. O mouse, o teclado, o microfone e a tela do monitor são, portanto, exemplos de interfaces, pois,são mediadores entre o homem e a máquina.

2. Objetivos a serem atingidos:
 Proporcionar conhecimentos teóricos que suportem discussões sobre questões de Design e Educação.
 Proporcionar conhecimentos básicos sobre recursos disponibilizados pelas novas tecnologias de informação e comunicação aplicadas em materiais didáticos.
 Trabalhar o desenvolvimento da criatividade dos participantes.
 Caracterizar o Design Didático como campo de conhecimento interdisciplinar.

3. Descrição dos itens da aula:

3.1 Rápida descrição dos itens que compõem o texto PDF ou da página HTML (somente 3 ou 4 itens, sem detalhar o conteúdo de cada um deles);
Interface
 Organização da informação: proximidade afastamento,contraste,equilíbrio simétrico e assimétrico,simplicidade: a meta do projeto de páginas.
 Credibilidade,eficiência: a web é cultura da impaciência,consistência: identidade visual do ambiente,uso de Padrões: redução do custo cognitivo.
 Layout: espaços em branco,legibilidade: o conteúdo a ser aprendido,uso de cor nas interfaces,uso de Metáforas e temas visuais,Ícones,navegação
 Desenho do Conteúdo,imagens Estáticas,imagens em movimento e vídeos,O uso de áudio,a educação do olhar.

3.2 Descrição do que será pedido como tarefa;
Tarefa: “A importância das interfaces na utilização do design didático e a arte de projetar através da interdisciplinaridade”.
Após ler a aula 2-interfaces:
3.2.1-Escreva um artigo de opinião sobre: A importância das interfaces na utilização do design didático.
3.2.2- O texto deve ser escrito em Língua portuguesa,com no mínimo de 500 palavras,na fonte Verdana 10-arquivo PDF-envio único .
3.2.3-Deverá conter referências bibliográficas
3.3 Descrição do que será discutido no Fórum;
Prezado Aluno:
Santos (2003) entende que as interfaces educacionais devem seguir os mesmos princípios dos projetos de interfaces em geral e que também, deveriam se fundamentar em alguma teoria de como as pessoas aprendem.
A atividade de projetar pode ser considerada, também, como uma atividade artística?
Você deve contribuir de forma significativa e não há limite mínimo nem máximo de participações. Evite textos muito longos, algo em torno de 120 palavras (use o contador de palavras do seu editor de texto).

Sempre inclua a referência do que foi citado.

3.4 Mídias

3.4.1 Citar o endereço do trabalho que foi feito na semana 4, contextualizando-o na sua aula (se ele tiver relação com o tema desta nova aula. Senão, você deve criar outro Blog, Wiki, etc);

O material se encontra no endereço: dilmaalmira.blogspot.com

3.4.2 Citar o endereço de um vídeo, áudio ou imagem, contextualizando-o na sua aula;
TED pt_BR] Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 1/2)
TED pt_BR] Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 2/2)
http://www.youtube.com/watch?v=woN1S1hmsqY
3.5 Descrever o tema a ser tratado no Chat.
Tema: Design Didático como campo de conhecimento interdisciplinar.
O chat será agendado posteriormente pelo tutor
3.6 Definir o valor de cada uma dessas atividades.

Grade de Avaliação das Atividades

Estrutura e Conteúdo da Tarefa Pontos

O texto segue de forma coerente o modelo de estrutura proposto
no modelo: Introdução, Desenvolvimento e Conclusões 3,0
As conclusões estão de acordo com as discussões do fórum 1,0
O texto cita as referências corretamente. 1,0
Total da tarefa 5,0 pontos
Participação no Fórum de discussão
Participou com uma ou mais mensagens significativas 2,0
Comentou a mensagem do tutor ou de um colega. 1,0
Contribui com conteúdo extra de acordo com o assunto discutido.
1,0
Total do fórum 4,0 pontos
Participação no Chat 1,0 ponto
Total da semana 10 pontos

4. Referencias:

Referências
Amazon, (2010), Disponível em: http://www.amazon.com. Acessado em maio de 2010.
Apple Computers (2010), Disponível em http://www.apple.com. Acessado em maio de
2010.
Arnheim, Rudolf (1954) “Arte e Percepção Visual” São Paulo: Visual Editora.
Black, R. Websites que funcionam. São Paulo: Quark Editora, 1997. p.237
Che Guevara, (2010), disponível em http://www.informagiovani.it/che.htm. Acessado
em maio de 2010.
Globo (2010), Disponível em http://www.globo.com/. Acessado em maio de 2010.
Google (2010), Disponível em http://www.google.com.br. Acessado em maio de 2010.
Keller, J.; Burkman, E. (199)Chapter1: Motivation Principles In: FLEMING, M.; and
LEVIE, W.H. Instructional Message Design – Principles from the Behavioral and
Cognitive Scienses, New Jersey: Educational Technology Publications Englewood
Cliffs, p.3-49
Killian, Crawford. Writing for the web. USA/Canadá: International Self-Counsel Press
Ltd.,1999. p.139.
Laurel, Brenda. Introduction. In: LAUREL, Brenda. The Art of Human Computer Interface
Design USA: Addison-Wesley Publishing Company, 1990. p.xi-xvi.
Lucena, J.P.; Fuls, H.; Milidiu, R. etal. AulaNet: Ajudando Professores a Fazerem
seu Dever de Casa Anais do XIX Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Computação PUC-Rio, 1999 vol.I. p.106-117
Louvre, Museu do Louvre (2010). Disponível em
http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp. Acessado em maio de 2010.
Hulburt, Allen. Layout do design da página impressa. São Paulo: Editora Nobel,
1986. p.159
Misanchuk, Earl R. Preparing Instructional Text - Document Design Using Desktop
Publishing. New Jersey : Educational Technology Publications, 1992. p.307.
Moutford, S. Joy Tools and Techniques for Creative Design. In: LAUREL, Brenda. The
Art of Human Computer Interface Design. USA: Addison-Wesley Publishing Company,
1990. p.18-30
Nielsen, Jakob. Projetando Websites. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. p.416.
Musicovery (2010), Disponível em: http://www.musicovery.com/. Acessado em maio
de 2010.
Oren, T. (1990) “Designing a New Medium” In: Laurel, Brenda. The Art Of Human
Computer Interface Design. , USA: Addison-Wesley Publishing Company.
Pedrosa, Israel (1977) “Da Cor a Cor Inexistente”, Rio De Janeiro: Léo Christiano
Editorial Ltda..
Sandpiper, (2004), Disponível em http://www.sandpiper.com.br. Acessado em
novembro de 2004
Santos, Neide Interfaces de Ambientes Educacionais: Diretrizes de Projeto Disponível
em http://www.ime.uerj.br/professores/neidenew/Interfaces.htm. Acessado em
2003.
Silva, Adriana Araujo de Souza. Design como Interface da Contemporaneidade. Rio
de Janeiro: UFRJ/Dissertação - Mestrado Escola de Comunicação da Universidade Federal
do Rio Janeiro, 1999. p.168.
SUN Systems, disponível em: http://www.sun.com. Acessado em dezembro de 2007.
Tausz, Bruno (1976) “A Linguagem das Cores” Rio De Janeiro: Edições MG Ltda.
Centro de Pesquisa e Arte.
Torgnazzini, Bruce. AskTog – Pratical real-world design. Disponível em
http://www.asktog.com. Acessado em 2003
USP-Universidade de São Paulo, (2010), Disponível em: http://www.uspvirtual.usp.br/.
Acessado em maio de 2010.
Wertsch, J. V. (1993) Voces de la mente, un enfoque sociocultural para el
estudio de la acción mediada, Madrid: Visor.
Williams, Robin. Design para quem não é designer. São Paulo: Cllis Editora, 1995,
p.144
Warhol (1967) Disponível em http://www.warhol.org/default.asp. Acessado em maio
2010

quinta-feira, 19 de maio de 2011

WEBESQUEST

Atividade 2 (Etapas 3): Webquest
Aluna: Dilma Almira Machado de Figueiredo dos Santos
Tutora: Etiane Diana Gobo

“Meu mestre deu a partida
É hora, vamos embora
Vamos embora...”
(Corrida de Jangada -Edu Lobo e Capinam)
A todos vocês que navegarão conosco , pedimos atenção para os primeiros movimentos dessa viagem.

Definir o público a que se destina: Alunas do 2 º ano do curso de Pedagogia Definir o tema : Gestão Educacional
• Definir conteúdos: Organização e Gestão Educacional
Gestão da Educação: Reflexões iniciais
• Tempo: 1 mês
• Forma : Participação nas leituras,atividades ,fórum e chats
• Elaboração Webquest
1-Introdução
O aprendizado de novos conteúdos é decorrente do trabalho docente, mas também da experiência de cada um. Nesse sentido, faz-se importantíssimo estabelecer relações com conteúdos anteriores.
Quando se pensa sobre a gestão da educação, é relevante que você tenha a disponibilidade para, a partir dos conteúdos apresentados, relacioná-los ao contexto escolar. Afinal, não é possível pensar na administração da educação
sem perceber que princípios da gerência possibilitam organizar as atividades educativas. Daí a importância de você realizar algumas leituras complementares sobre a gestão da educação brasileira.
Como já dissemos anteriormente, gestão é tomada de decisão, portanto, cabe a todo estudioso e profissional da educação aprofundar-se em seus conhecimentos, garantindo a formação necessária para uma prática que garanta a qualidade do ensino a todos os estudantes.
No entanto, vale destacar neste início de trabalho que há distinção entre a gestão da educação e a gestão escolar. A gestão da educação se dá num contexto macro e é responsável pelo desenvolvimento de políticas e normativas
que definem e norteiam a ação pedagógica na escola.
A gestão escolar se efetiva num contexto menor, a escola, e diz respeito às ações pedagógico-administrativas que são desenvolvidas de acordo com a legislação vigente e sempre em prol da garantia de uma educação de qualidade
para todos os alunos.

2-Tarefas
I-Responder as atividades abaixo :
A-A boa gestão é determinante para o êxito de uma instituição. O que significa“gestão”? Como ela se efetiva no contexto escolar?
B-A gestão da educação tem uma importante responsabilidade social, determinante na vida de todo cidadão. Qual seria essa responsabilidade? Por que ela é tão importante?
C- O Banco Mundial é uma agência integrante das Nações Unidas, fundada em 1944, com a missão inicial de financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial. A economia brasileira também sofre essa interferência. Qual sua importância, apesar das inúmeras críticas para a educação brasileira?
D-Por que o Banco Mundial dá ênfase aos financiamentos para o Ensino Fundamental? Você concorda com esse direcionamento? Justifique a resposta
II- Elaborar um artigo de opinião sobre : A Gestão educacional no Brasil(no mínimo 15 linhas)
III- Compartilhar com os pelo menos três colegas da turma através dos fórum ou e-mail ,solicitando o parecer de cada um.
IV- Fazer uma síntese argumentativa sobre as avaliações. Publicar no fórum e postar na biblioteca.
V- Após a avaliação da tutora construir um mapa mental sobre o assunto estudado e postar na biblioteca.
3-Processos:
A -Leitura dos texto base
B-A escolha dos colegas para discutir e avaliar o texto ficará a critério de cada um,por afinidade,todos devem participar.
4-Recursos:sugestões de pesquisa

http://www.scielo.br/scielo.php

www.gestaoeducacional.com.br/

www.portaleducacao.com.br/.../a-gestao-educacional-e-a-ldb

http://www.webartigos.com/articles/14379/1/
5-Avaliação
Grade de avaliação
Estrutura das atividades Pontos
1- O texto segue de forma coerente
: Introdução, Desenvolvimento e Conclusões.
20 pontos
2- Participou com uma ou mais mensagens significativas nas colocações dos colegas. 30pontos
3-Síntese argumentativa 2 0pontos
4- Construção do Mapa mental objetivo e coerente 3 0pontos
Total 100 pontos= 10,00

6-Conclusão:
A gestão da educação se efetiva num contexto mais amplo, pois está relacionada às políticas públicas para a educação, instituídas nas diferentes esferas – municipal, estadual e federal –, que normatizam e orientam as ações educacionais que se desenvolvem, especialmente, no contexto escolar.
Você também pôde analisar e refletir sobre a interferência do Banco Mundial no contexto educacional brasileiro, em que a instituição financeira indicou a educação, sobretudo a educação básica, como “chave” para o aumento das taxas de crescimento econômico e para a superação das desigualdades sociais.
São conhecimentos necessários para que você compreenda verdadeiramente que fatores sociais, políticos e econômicos são determinantes na organização da educação de um país. No contexto escolar, a organização se concretiza manifestando valores e significados sociais e políticos que, segundo Libâneo (2005, p. 297), “podem exercer forte influência e controle na formação das subjetividades de professores e alunos”.Você concorda com esta colocação diante a realidade educacional do nosso país?

• Inserir Conteúdos :
Texto base:
Gestão Educacional :Reflexões iniciais
A história da educação brasileira revela que, nos diferentes tempos, “o campo educacional tem sido uma verdadeira arena de lutas em que seus atores vêm tratando de impor suas opções políticas e arbitrários culturais e suas legítimas
categorias de percepção e apreciação” (SANDER, 2007, p. 61). Isso revela que a escola acaba tendo que assumir compromissos e responsabilidades decorrentes dos conflitos e demandas sociais. Assim, pensar em gestão, num contexto mais amplo, é pensar em ações e políticas educacionais que possibilitem à escola desenvolver um ensino comprometido com a formação humana. Esse, sem dúvida, deve ser o principal compromisso da escola, principalmente a pública.
Para tanto, é fundamental o desenvolvimento e implementação de políticas e diretrizes educacionais que garantam aos cidadãos brasileiros uma educação comprometida com a apropriação dos saberes historicamente construídos, mas também comprometida com o respeito a todos, sem distinção ou diferença, comprometida com a construção de um mundo mais humano e justo para todos os que nele habitam, independentemente de raça, cor, credo ou opção de vida
(FERREIRA, 2004).
É possível perceber quanta responsabilidade tem a educação, e consequentemente, o profissional da educação? Daí a necessidade de se refletir e debater sobre a gestão da educação, pois as contínuas transformações da sociedade
contemporânea exigem ações em prol da melhor educação para todos os cidadãos brasileiros.
1.1 Gestão da Educação
No Brasil, o órgão responsável pela organização do ensino é o Ministério da Educação (MEC), criado em 14 de novembro de 1930, que teve suas origens no Decreto n. 19.402, que criou uma Secretaria de Estado com a denominação de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública.
Na atualidade, o MEC vem atuando em parceria com os sistemas de ensino, na busca de construir coletivamente políticas públicas e programas capazes de impulsionar o processo de educação qualitativa da população. Nesse sentido, destacam-se ações desenvolvidas numa visão sistêmica que atua sobre os diferentes
níveis de ensino.
Enquanto órgão maior na gestão da educação brasileira, o MEC tem à frente de suas decisões um Ministro da Educação.
Você sabe o nome do atual Ministro da Educação? Sabe quantos e quais foram os Ministros da Educação que o Brasil já teve até hoje?
Para facilitar essas respostas, observe a relação a seguir:
Conheça os Ministros da Educação que o Brasil já teve desde a criação do Ministério da
Educação, bem como os períodos de seus mandatos:
• Francisco Luís da Silva Campos – 06/12/30 a 31/08/31 e 02/12/31 a 15/09/32
• Belisário Augusto de Oliveira Pena – 16/09/31 a 01/12/31
• Washington Pereira Pires – 16/09/32 a 23/07/34
• Gustavo Capanema – 23/07/34 a 30/10/45
• Raul Leitão da Cunha – 30/10/45 a 31/01/46
• Ernesto de Souza Campos – 31/01/46 a 06/12/46
• Clemente Mariani Bittencourt – 06/12/46 a 15/05/50
• Eduardo Rios Filho – 15/05/50 a 30/06/50 e 30/06/50 a 04/08/50 (interino
com substituição)
• Pedro Calmon Muniz de Bittencourt – 04/08/50 a 31/01/51 e 18/06/59 a 16/06/60
• Ernesto Simões da Silva Freitas Filho – 31/01/51 a 25/05/53
• Péricles Madureira de Pinho – 26/05/53 a 24/06/53 (interino com substituição)
• Antônio Balbino de Carvalho Filho – 25/06/53 a 02/07/54
• Edgar Rego Santos – 06/07/54 a 02/09/54
• Cândido Mota Filho – 02/09/54 a 17/11/55
• Abgar de Castro Araújo Renault – 24/11/55 a 31/01/56
• Clóvis Salgado Gama – 31/01/56 a 30/04/56
• Celso Teixeira Brant – 30/04/56 a 04/05/56 e 05/05/56 a 02/10/56 (interino com substituição)
• Nereu de Oliveira Ramos – 03/10/56 a 04/11/56 (interino com substituição)
• José Pedro Ferreira da Costa – 17/06/60 a 24/06/60 (interino com substituição)
• Pedro Paulo Penido – 1º/07/60 a 17/10/60
• Brígido Fernandes Tinoco – 31/01/61 a 25/08/61
• Antônio Ferreira de Oliveira Brito – 08/09/61 a 11/07/62
• Roberto Tavares de Lira – 12/07/62 a 14/09/62
• Darcy Ribeiro – 18/09/62 a 23/01/63
• Theotônio Maurício Monteiro de Barros Filho – 23/01/63 a 18/06/63
• Paulo de Tarso Santos – 18/06/63 a 21/10/63
• Júlio Furquim Sambaquy – 21/10/63 a 06/04/64 (interino)
• Luís Antônio da Gama e Silva – 06/04/64 a 15/04/64
• Flávio Suplicy de Lacerda – 15/04/64 a 08/03/65 e 22/04/65 a 10/01/66
• Pedro Aleixo – 10/01/66 a 30/06/66
• Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão – 22/04/65 a 10/01/66 (interino
com substituição) e 30/06/66 a 04/10/66
• Guilherme Augusto Canedo de Magalhães – 04/10/66 a 17/10/66 (interino) e
21/10/66 a 10/11/66 (interino com substituição)
• Tarso de Morais Dutra – 15/03/67 a 05/12/67
• Favorino Bastos Mércio – 13/12/67 a 03/11/69 (interino)
• Jarbas Gonçalves Passarinho – 03/11/69 a 15/03/74
• Ney Aminthas de Barros Braga – 15/03/74 a 30/05/78
• Euro Brandão – 30/05/78 a 14/03/79
• Eduardo Mattos Portella – 15/03/79 a 26/11/80
• Rubem Carlo Ludwig – 27/11/80 a 24/08/82
• Esther de Figueiredo Ferraz – 24/08/82 a 15/03/85
• Marco Antônio de Oliveira Maciel – 15/03/85 a 14/02/86
• Jorge Konder Bornhausen – 14/02/86 a 05/10/87
• Aloísio Guimarães Sotero – 06/10/87 a 30/10/87 (interino)
• Hugo Napoleão do Rego Neto – 03/11/87 a 16/01/89
• Carlos Corrêa de Menezes Sant’anna – 16/01/89 a 14/03/90
• Carlos Alberto Chiarelli – 15/03/90 a 21/08/91
• José Goldemberg – 02/08/91 a 04/08/92
• Eraldo Tinoco Melo – 04/08/92 a 01/10/92
• Murílio de Avellar Hingel – 01/10/92 a 01/01/95
• Paulo Renato Souza – 01/01/95 a 01/01/2003
• Cristovam Buarque – 01/01/2003 a 27/01/2004
• Tarso Genro – 27/01/2004 a 29/07/2005
• Fernando Haddad – 29/07/2005 – atual
Na contemporaneidade, o ensino brasileiro, principalmente o público, vivencia profundas transformações, resultantes de normatizações e ações desenvolvidas nos diferentes âmbitos – federal, estadual, municipal –, que estão alterando positivamente as práticas pedagógicas, a organização e a gestão das escolas.
A gestão da educação, no contexto global e contemporâneo em que se vive, na denominada “sociedade do conhecimento”, exige, segundo Barroso (2006, p. 11).
Todavia, para melhor compreender esse processo de gestão, é preciso antes conhecer o significado e função da expressão gestão.
Gestão significa tomada de decisão, organização, direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir suas responsabilidades.
Na escola, os diferentes profissionais desempenham ações características do processo de gestão. Observe os exemplos.
• O professor, quando define os conteúdos que irá trabalhar, está tomando uma decisão sobre o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, o professor é gestor em sua sala de aula.
• O pedagogo, quando organiza a Semana de Estudos Pedagógicos de sua escola, exercita sua função de gestor da prática pedagógica, definindo, entre outros, a formação continuada dos profissionais da escola.
No entanto, a gestão da educação diz respeito a um contexto mais amplo, o sistema educacional como um todo, em que, por meio da implementação de políticas públicas, busca-se garantir, de forma responsável, a qualidade da educação, mediante ações resultantes da administração, ação, mobilização e articulação dos profissionais da educação e, fundamentalmente, a formação para cidadania. Mas de que cidadania estamos falando?
De acordo com Ferreira (2003, p. 27),
cidadania, portanto, é o próprio direito à vida no sentido pleno.
Direito que necessita ser construído coletivamente, não só em termos de atendimento às necessidades básicas, mas de acesso a todos os níveis da existência, dos bens culturais materiais (que se consubstanciam em objetos para a qualidade da vida humana)
e dos bens culturais não-materiais (idéias, conceitos, teorias,valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades, poesia, música, teatro, pintura, etc.), incluindo o mais abrangente – o papel dos seres humanos no universo. Enfim, é a relação jurídica de uma pessoa física com um estado determinado. Significa que cada cidadão tem determinados direitos e assume correspondente deveres perante um estado, o seu país.
Portanto, a tomada de decisão corresponde ao desenvolvimento de uma nova atitude, decorrente de um processo complexo que se vai construindo sucessivamente.
O primeiro elemento da tomada de decisão é a consciência sobre a necessidade de decidir frente aos problemas que têm de ser resolvidos, para posteriormente propor as possíveis alternativas para a solução. Quando a tomada
de consciência é coletiva surgem idéias que propiciam debates e argumentos, que se constroem no próprio processo coletivo de consciência do problema em questão (FERREIRA, 2006). Essa tomada de decisão se efetiva por meio das
políticas públicas para a educação, instituídas nas diferentes esferas – municipal, estadual e federal –, que normatizam e orientam as ações educacionais que se desenvolvem, especialmente no contexto escolar. Garcia (2001, p. 127)
afirma que:
a gestão educacional, é entendida como conjunto de ações articuladas
de política educativa em suas distintas esferas, que caracterizam
um país como o Brasil, onde União, estados e municípios têm responsabilidades solidárias no cumprimento do dever constitucional de oferecer educação pública de qualidade para todos.
Portanto, a gestão da educação pode ser compreendida como o processo político-administrativo que organiza a educação.
1.2 Gestão da educação e organismos internacionais
A década de 90 motivou discussões em todo o mundo que resultaram na reforma educacional de diferentes países. O Brasil foi um deles, em que as mudanças resultaram na ênfase na educação básica.
Também foi um momento de fortalecimento do Ministério da Educação como principal direcionador da política educacional brasileira e da garantia em lei da descentralização da execução das políticas educacionais para as unidades
subnacionais (BOMENY, 1998).
No entanto, é importante lembrar que todas essas transformações ocorrem num contexto marcado pelo neoliberalismo, sofrendo influência de agências multilaterais, em especial o Banco Mundial.
Banco Mundial é uma agência integrante das Nações Unidas, fundada em 1944, com a missão inicial de financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial.
Na atualidade, sua principal função é financiar empréstimos aos países em desenvolvimento, numa tentativa de minimizar os índices de pobreza. Seu funcionamento é garantido por quotizações definidas e reguladas pelos 184
países membros.
O Banco Mundial é composto por cinco instituições: BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento, AID – Associação Internacional de Desenvolvimento, IFC – Corporação Financeira Internacional, AMGI – Agência Multilateral de Garantia de Investimentos, CIADI – Centro Internacional para
Arbitragem de Disputas sobre Investimentos. Dessas, destacam-se o BIRD e a AID. A proposta do Banco Mundial para a educação está baseada na geração de capital humano necessário para o desenvolvimento global. As ações da instituição reiteram a estreita relação entre educação e desenvolvimento econômico, além de participar ativamente na própria definição de proposições e projetos educacionais organizados nos âmbitos federal e estadual. São esses projetos que habilitam os governos ao recebimento dos empréstimos e que disseminam o ideário do Banco e interagem com as políticas educacionais em curso.
As orientações do Banco Mundial para a educação brasileira apontam para a prioridade de investimentos no Ensino Fundamental, pois considera que os anos obrigatórios de escolaridade seriam capazes de proporcionar aos estudantes
a aquisição do conhecimento, as habilidades e as atitudes essenciais para funcionar de maneira efetiva na sociedade.
De acordo com Fonseca (1997, p. 59), estudos financiados pelo Banco Mundial “do tipo custo-benefício atribuem ao nível primário maior taxa de retorno econômico, tendo como referência a renda dos indivíduos. Ainda na ótica do Banco, o retorno econômico constitui o principal indicador da qualidade da educação”.
Reitera-se a idéia de que a educação é elemento fundamental para a formação do “capital humano” adequado ao novo cenário produtivo. É preciso enfatizar, ainda, que, em 1995, o Banco Mundial indicou a educação, sobretudo a educação básica, como chave para o aumento sustentável de taxas de crescimento econômico, para a superação das desigualdades e para a obtenção de um ambiente político estável.
Orientando-se pelos princípios de uma economia de mercado para tratar a educação, os técnicos do Banco concluem que é melhor investir nos anos iniciais do ensino fundamental. Para justificar e apoiar essa teoria, são utilizadas estimativas relativas ao aumento da renda de uma pessoa analfabeta que seria proporcionalmente maior que o aumento de salário de um profissional com pós graduação (IANNI, 2001).
Por essa razão, o investimento na educação básica (Ensino Fundamental) traria mais vantagens sociais do que no Ensino Médio e no Superior, uma vez que, somando os maiores aumentos de rendas pessoais, conseguiria-se um incremento maior da renda nacional por unidade de valor adicional investida.
Para o caso brasileiro, não é demais lembrar a reforma educacional que vem sendo promovida pelo Ministério da Educação, que busca cumprir os compromissos com o BIRD e o BID, facilitando a obtenção de recursos para seus projetos.
No entanto, a atuação do Banco Mundial na educação tem sofrido críticas de muitos teóricos que consideram que as políticas educacionais desenvolvidas pelos países financiados pela instituição, entre elas o Brasil, acabam por sucumbir aos interesses do capital internacional. Nessa realidade, a educação deixaria de cumprir seu principal compromisso com a formação do ser humano, para restringir-se ao papel de reproduzir a força de trabalho para o capital, afinal, é um agente financeiro, legítimo representante do sistema capitalista em que se vive. Essa é uma reflexão que deve ser realizada pela sociedade em geral, especialmente, pelos profissionais da educação.

Referências:
BARROSO, J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão
escolar em Portugal. In: FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação:
atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
BOMENY, H. M. B. (Org.). Ensino básico na América Latina: experiências,
reformas, caminhos. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
FERREIRA, N. S. C. Formação continuada e gestão da educação no contexto da
“cultura globalizada”. In.: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Formação continuada e
gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2003.
______. Diretrizes curriculares para o curso de pedagogia no Brasil: a gestão da
educação como gérmen da formação. Educação e Sociedade. Campinas, v. 27,
n. 97, 2006. Disponível em: . Acesso em:
31 maio 2008.
FONSECA, Marília. O Banco Mundial e a gestão da educação brasileira. In.:
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). A gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997.
IANNI, Otávio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2005

• Seguir as Etapas dos elementos que a compõem
Referências:
BARROSO, J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão
escolar em Portugal. In: FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação:
atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
BOMENY, H. M. B. (Org.). Ensino básico na América Latina: experiências,
reformas, caminhos. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
FERREIRA, N. S. C. Formação continuada e gestão da educação no contexto da
“cultura globalizada”. In.: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Formação continuada e
gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2003.
______. Diretrizes curriculares para o curso de pedagogia no Brasil: a gestão da
educação como gérmen da formação. Educação e Sociedade. Campinas, v. 27,
n. 97, 2006. Disponível em: . Acesso em:
31 maio 2008.
FONSECA, Marília. O Banco Mundial e a gestão da educação brasileira. In.:
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). A gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997.
IANNI, Otávio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo:Cortez, 2005

http://www.webartigos.com/articles/14379/1/

www.gestaoeducacional.com.br/

www.portaleducacao.com.br/.../a-gestao-educacional-e-a-ldb.

O caminho da felicidade é conquistado a cada instante da nossa vida